
Quais os aromas que se adequam a cada zona da casa
Online - 11 Abr 2022
Não é novidade para ninguém que o nosso sentido do olfato é um dos mais importantes desde o início da nossa vida.
Através deste sentido podemos nos guiar, relacionar, aproximar ou afastar de tudo o que estiver ao nosso redor.
Cada indivíduo tem o seu próprio cheiro, e cada indivíduo tem preferências por este ou outro cheiro.
Já experimentamos também a situação de acordar a nossa memória quando sentimos um determinado cheiro que já conhecemos do passado.
Lembremos também que na natureza as crias dos animais conhecem a sua mãe pelo cheiro mesmo antes de poderem abrir os olhos, ou que a vida social e sexual dos animais está também condicionada pelo cheiro.
Como animais que também somos, acabamos por ser bastante influenciados pelos aromas das pessoas e dos espaços por onde passamos.
Idealmente deveríamos evitar o uso de cheiros e aromas artificiais e deveríamos promover os naturais.
Já foram feitos estudos sobre o comportamento das pessoas e a evolução de uma determinada sociedade em função do cheiro natural e dos perfumes usados quer em pessoas, quer em espaços. Havendo até alguns resultados surpresa, pois segundo parece, alguns cheiros por muito agradáveis que fossem não ajudam as pessoas a ter melhores resultados. Como por exemplo a fertilidade de um determinado grupo pode ser afetada negativamente pelo excessivo uso de perfumes.
Mas a ideia desta rúbrica é falar sobre como tirar partido dos aromas nas nossas casas.
Assim podemos dividir os aromas em 2 grandes grupos:
Os aromas suaves e frescos que ajudam a energizar. (para quem domina a linguagem do Yin e do Yang, temos aqui o exemplo do Yin agradável e suave que “Yanguiza”, ou seja, estimula as pessoas).
E os aromas quentes e doces que ajudam a relaxar (o yang forte e cheio que ajuda a “Yinizar”, a acalmar).
E diferentes zonas da nossa casa pedem-nos energias diferentes.
Por isso na sala de estar ou no quarto onde gosto de acalmar e relaxar uso aromas de flores, aromas doces como rosa e alfazema ou fruta doce ou baunilha ou caramelo.
Já numa casa de banho onde queremos que esse espaço nunca fique pesado e saturado, preferimos aromas frescos e que nos inspiram limpeza. Então usamos muitas vezes aromas de frutos cítricos, chá verde, pinho, aromas de floresta.
Num escritório queremos que haja mais atividade do que relaxamento e por isso recorremos também aos aromas frescos como erva príncipe, alecrim, para além dos cítricos ou outros já citados.
Sabemos também que alguns aromas de especiarias afastam as pragas deixando um aroma agradável para nós humanos.
Temos outros cheiros de terra, ou de madeira ou de resina que nos ajudam a viajar ao nosso mundo interno nem sempre consciente. O que pode ser confortável ou nem por isso dependendo da pessoa e da sua história.
Para além disso há 2 zonas onde devemos mesmo evitar o uso de aromas adicionais. São elas a cozinha e a zona das refeições onde os únicos aromas bem vindos são os aromas dos alimentos. Aromas tão característicos e naturais que nos estimulam logo o apetite e nos ajudam a relacionar com a nutrição, apoio, segurança.
Ao adicionar outro tipo de aromas estamos a desviar e a confundir os nossos sentidos.
Todos estes aromas podem aparecer de variadíssimas formas:
Aromas dos produtos de limpeza utilizados na nossa casa.
Velas de cheiro.
Almofadas de sementes ou flores secas.
Defumações como é o caso dos incensos.
Difusores de água com aromas.
Desodorizantes ou perfumes de ambientes.
Plantas e flores vivas.
Alimentos usados na cozinha.
Algumas madeiras ou tecidos ou óleos usados na decoração dos espaços.
Use os aromas com moderação. Este é um dos temas onde o menos é mais.
Ambientes muito saturados, são ambientes que nos retiram a sensibilidade.
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