O Feng Shui e as antiguidades
Online - 11 Nov 2022
O Feng Shui dá bastante importância e alerta-nos para o facto que tudo é energia e que esta pode promover ou atrapalhar o nosso bem-estar.
Como tudo é energia, não só as paredes da nossa casa possuem uma determinada qualidade vibracional, como as pessoas com quem partilhamos o nosso espaço, assim como as peças decorativas ou os móveis que constituem a decoração.
A energia de cada corpo depende da sua estrutura, constituição, forma, material, cor, acabamento, …, mas depende também da sua história.
A forma como uma peça foi fabricada ou transportada. A história que essa peça viveu até chagar ao meu espaço. Tudo conta.
Assim é fácil entender que algumas peças possam ter um poder atrativo sobre nós e outras não.
Nem sempre a peça mais valiosa é a que nos oferece melhor bem-estar, e muitas vezes uma peça mais modesta ou mais corrente acaba por nos criar uma sensação de grande conforto.
Claro que uma peça mais valiosa tem normalmente qualidades que a valorizam, como o material de que é feita, a sua raridade, o seu acabamento ou aspeto artístico. Mas não fomos habituados ou ensinados a sentir a peça. A ouvir o que ela nos sussurra.
Esta peça mais rica pode ter vivido uma história de esforço, disputa, cobiça, tristeza, medo de a perder ou de ser roubado. Enfim, uma lista de emoções a ela associada que ficam retidas na sua vibração.
Numa aula de um curso e Feng Shui que frequentei, passamos um dia inteiro a sentir a vibração de cada peça de arte que nos foi apresentada pelo professor. E nem eram as peças verdadeiras, eram apenas fotografias. Mesmo á distancia foi possível sentir cada peça e depois de identificarmos a energia ou vibração e suas caraterísticas, fomos estudar a vida de cada artista a quem pertencia cada peça. Posso dizer-vos o quão poderoso é este exercício. A constatação de que mesmo à distancia sentimos aquela assinatura deixada em cada peça.
Tudo isto para vos alertar sobre as peças que podem ter em casa.
Sejam elas peças novas, acabadas de comprar em primeira mão, mas que podem ter sido fabricadas numa vibração de esforço (mão de obra escrava por exemplo), sejam elas peças antigas com muita história.
Não queremos viver com nenhuma vibração que nos possa atrofiar ou desgastar o nosso bem-estar e por isso devemos nos colocar em frente de cada peça e sentir de olhos fechados a energia, a empatia, o carisma e o magnetismo de cada peça ou móvel.
Neste exercício podemos analisar se nos sentimos bem ou se nos foi desconfortável e porquê.
Caso a experiência seja positiva podemos ficar tranquilos, mas caso seja desconfortável devemos tomar consciência de onde poderá vir essa sensação. Depois disso decidir se devo ficar com essa peça ou se me devo livrar dela.
Para decidir isso podemos nos perguntar:
Esta peça faz-me falta? É falta física ou emocional?
Esta peça combina com o meu gosto?
Se não a tivesse ainda, seria uma peça que eu compraria? Daria um bom dinheiro por ela ou apenas a tenho porque foi oferecida ou herdada?
Se a decisão é manter a peça, então devemos proceder a uma limpeza energética.
Fazer uma limpeza de manutenção normal, física á peça, e associando a isso podemos queimar um pau de incenso ou acender uma vela imaginando a sua luz a limpar tudo o que não interessa ficar.
Esta simples operação vai tornar tudo muito mais leve.
Para terminar, é sempre mais fácil um espaço com pouca coisa do que um espaço carregado de peças com histórias.
E como a nossa casa é o espelho da nossa vida, se a vibração das antiguidades nos podem dar algum conforto porque nos ajudam a sentir e a ligar à energia dos nossos antepassados, por outro lado impedem-nos muitas vezes de viver no presente.
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