
Feng Shui e o poder do Som
Online - 11 Fev 2023
Como sabemos o Feng Shui ensina-nos a ler a energia dos espaços. A ler a nossa vida através da forma como vivemos os espaços.
“Diz-me como vives o teu espaço e dir-te-ei quem és”.
Mas o Feng Shui também nos ensina a manipular a qualidade do espaço em função das nossas necessidades.
Podemos transformar um espaço mudando apenas a sua cor, a sua luz, e também através do som.
Com toda a certeza já sentimos necessidade de fechar bem as janelas de casa para não ouvir o barulho da rua, ou pelo contrário abrimos as mesmas janelas para ouvir os pássaros cantar no final da tarde.
Já vivemos uma fase de stress acumulado por ter uma obra na nossa vizinhança com muito ruido o dia inteiro. Ou também estranhamos o silencio de uma casa vazia.
O som pode ser de qualidade e contribuir para o equilíbrio do espaço e para o nosso bem-estar, e para isso utilizamos por exemplo, som de água em movimento, ou o som de uns sinos suaves como acontece com as caixas de música dos bebés, ou o som de alguns sinos ou instrumentos de música.
Podemos então utilizar a música como ferramenta de equilíbrio.
A qualidade da música utilizada pode ser mais ou menos adequada a cada situação.
Temos música com ritmo mais lento que nos acalma e temos música com ritmo mais acelerado que nos ativa.
Aliás esta técnica é bastante utilizada em zonas comerciais que têm programas de som mais adequados a diferentes horas do dia e diferentes afluências de clientes.
Música mais rápida e com o volume mais alto promove o movimento e evita e estagnação e pode também promover o ato de comprar por impulso.
Mas quando estamos a meio da tarde com clientes que procuram uma pausa sossegada para lanchar ou tomar um chá, a música passa a ser mais calma e com o volume mais baixo e assim promove uma experiência de conforto e segurança e convida o cliente a ficar mais tempo ou a querer voltar mais vezes.
De qualquer forma, na nossa casa podemos sempre compensar cantos mais parados ou de energia estagnada colocando nessa zona um objeto que produza som. Pode ser a coluna de som onde ouvimos música, pode ser um mobile ou espanta-espíritos ou sinos de vento, ou alguns objetos de som pendurados e que possam fazer som com a passagem de alguém ou com uma pequena aragem ou corrente de ar.
Podemos também ter nessa zona um relógio que toque nas diferentes horas.
Quanto à música que ouvimos, todos temos gostos diferentes e enquanto alguns precisam ou gostam de estar mais ativos ouvindo rock ou música com batida forte, já outros de nós preferem a suavidade de uma melodia mais tranquila.
E a mesma pessoa em diferentes momentos da sua vida ou até de um dia pode ter gostos ou necessidades diferentes.
De manhã ouvimos uma música mais forte e revigorante e de tarde uma música que nos acalma e ajuda a relaxar.
Ou enquanto trabalhamos usamos a música suave e discreta para não nos dispersar, mas depois do trabalho colocamos música mais agitada para soltar as tensões.
A ideia deste texto é ajudar a fugir das receitas e convidar a que cada pessoa possa estar atenta ao seu espaço e à qualidade do som à sua volta, e que possa escolher a experiencia que consigo possa funcionar melhor.
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