Feng Shui e a alimentação

Online  -  11 Mai 2021

O Feng Shui é como sabemos uma arte de procurar o nosso equilíbrio, o caminho em harmonia. 

Embora seja mais conhecido pelos seus ensinamentos sobre como decorar e viver um espaço, o Feng Shui ensina mais do que tudo a olhar e tomar consciência dos vários condicionamentos das nossas vidas.

Estes condicionamentos passam então pelo espaço, cores, materiais, acabamentos, texturas. Passam pelo contacto com a natureza, luz natural, respirar ar puro, …

Passam pelos nossos pensamentos, pelas nossas emoções, pela forma como vivemos e tratamos o nosso corpo físico.

Passam também pela sociedade onde estamos inseridos, ou a cultura com que nos identificamos.

Enquanto alguns destes condicionamentos nos podem afetar mais ou menos, até porque uns são mais exteriores e outros mais internos, há um deles que é bastante importante e com resultados imediatos. A alimentação que praticamos.

Todos nós já experienciamos diferentes sensações depois de ter ingerido alguns alimentos.

Sem precisar de falar de bebidas alcoólicas, ou café por exemplo que dificilmente negamos o seu efeito, basta estar atento ao poder de um simples chá que em função da sua concentração pode ser calmante ou antes pelo contrario super estimulante.

Pois já alguém dizia que somos o que comemos. 

As nossas emoções podem ser facilmente ajustadas pelo tipo de alimentação praticada.

Assim, se pretendo ser mais flexível, tolerante, corajoso e independente posso apostar em alimentos tenros e com bastante água como os rebentos, cereais como o trigo sarraceno, leguminosas como o feijão azuki, cebolas, nabos, rabanetes e batata doce, sementes de sésamo e amêndoas, cerejas e maçãs pequenas.

Se pretendo mais aventura, pioneirismo, ação e paciência posso escolher cereais como a aveia e o centeio, leguminosas como as lentilhas, vegetais como os brócolos, aipo, alho francês, feijão-verde, sementes de girassol, citrinos.

Se pretendo mais festa, maior espontaneidade e visibilidade devo preferir milho, tofu fresco, feijões grandes, espinafres, agrião, pepino, cogumelos, courgetes, sementes de linhaça, pinhões, melão, melancia, uvas, ameixa e figo.

Se pretendo mais segurança, estabilidade, empatia e uma sensação de conforto devo procurar arroz glutinoso, millet, quinoa, ervilhas castanhas, tofu seco ou fumado, abóbora, couve flor, couve de bruxelas, pevides, avelãs, alperces, pêssegos, maçãs e peras.

Se por outro lado pretendo mais foco, direção, confiança e concentração, devo escolher arroz, seitan, cenouras, bardana, sementes de papoila e amendoins, amoras, morangos e frutos silvestres.

Para além disso, de uma forma geral podemos:

Reduzir bastante o consumo de produtos de origem animal e preferir uma alimentação essencialmente vegetal.

Evitar os açucares, os lacticínios, os produtos industrializados.

Optar por produtos integrais e especialmente biológicos.

Consumir produtos da estação do ano e produzidos na nossa região.

Evitar alimentos que as nossas avós não conheciam.

Evitar produtos com mais de 3 ingredientes na sua composição.

Balancear a cor do nosso prato. A alimentação deve ser alegre e não monocromática.

As refeições devem ser tomadas em paz e sossego, com tempo e bem sentados.

Cada refeição deve ser vivida como um ritual, uma cerimónia.

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Informação:
De 11 Mai 2021 às 00:00
Até 11 Mai 2021 às 13:00

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